A rede social de vídeos é uma verdadeira metamorfose ambulante. Sempre busca inovações e agora enfrenta grande concorrência.
O YouTube vai passar a pagar criadores de formatos curtos para combater o crescimento de seu principal concorrente, o chinês TikTok. A partir de 2023, a plataforma de vídeos do Google pagará 45% da receita de publicidade gerada por vídeos curtos aos seus criadores. O YouTube está à frente do TikTok, que possui apenas um fundo de valor fixo para influenciadores, sem divisão de receita.
Nesta área, o YouTube está à frente. A plataforma paga seus criadores que fizeram sucesso desde 2007. Nos últimos três anos, foram pagos até 50 bilhões de dólares aos criadores e à mídia, como parte de um vitorioso programa de parcerias com seus criadores. Para se beneficiar dele, duas condições devem ser atendidas: ser seguido por 1.000 inscritos e ter postado vídeos vistos por pelo menos 4.000 horas durante o ano passado.
Boas notícias para os criadores de conteúdo
A partir de 2023, os autores dos vídeos Shorts – o formato curto de 15 segundos do YouTube – receberão parte da receita publicitária gerada pela plataforma de vídeos do Google. O YouTube anunciou isso na terça-feira passada em Los Angeles, explicando que foi a primeira iniciativa de “grande escala” nessa área, um desprezo mal disfarçado ao TikTok. Em 2020, este último havia lançado um Fundo de Criadores que deveria chegar a US$ 1 bilhão em três anos, mas não é um acordo para dividir a receita de publicidade.
A saber: os criadores do Shorts, um novo formato lançado em 2020 para enfrentar a concorrência do TikTok, não eram elegíveis ao programa de parcerias. No entanto, esse novo formato explodiu, com 30 bilhões de visualizações por mês. O YouTube também monetizou rapidamente esse público, inserindo anúncios entre esses vídeos. No ano passado, a subsidiária do Google gerou US$ 28 bilhões em publicidade (antes do pagamento aos criadores), em todos os formatos.
A partir de agora, a receita de publicidade será agregada e, em seguida, 45% do jackpot será distribuído aos criadores de acordo com seu público (comparado a 55% para formatos longos). O que abranger nomeadamente a compra de direitos musicais, quando os influenciadores pretendem utilizar tal ou tal peça para os seus vídeos.
Está havendo um redesenho de apps, ícones e funções dentro do YouTube. O Google quer tornar o YouTube uma plataforma ainda mais global, um verdadeiro espelho do mundo de hoje. Em primeiro lugar, quer integrar a inovação em todos os níveis. Nada importa mais do que a satisfação dos usuários.
Em primeiro lugar, isso significa estar disponível em todos os formatos, de smartphones a telas de televisão de sala de estar. Hoje, 70% dos vídeos são assistidos em dispositivos móveis. Mas os usos estão se movendo cada vez mais para as telas iniciais.
É aqui que vemos o crescimento mais forte, com várias centenas de milhões de horas de visualização em todo o mundo por dia. Em segundo lugar, crescer em todos os variados produtos dentro do guarda chuva da empresa. Por exemplo, YouTube VR, em realidade virtual. E YouTube Music. Em conclusão, o YouTube também que criar novas oportunidades para a economia criativa.
Fonte: pronatec.pro.br