É o segundo registro divulgado nesta sexta-feira, desta vez pela Globo News
Um segundo vídeo de câmera de segurança divulgado nesta sexta-feira (1º) mostra o exato momento do rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, na sexta passada (25). Apresentado pelo canal GloboNews, ele mostra uma visão panorâmica de frente para a barragem.
É possível vê-la ruir e, na sequência, o terreno sendo tomado rapidamente pela lama de rejeitos.
Assista ao vídeo abaixo ou neste link.
Vídeos mostram estouro de barragem e invasão de lama em instalações da Vale; assista https://t.co/6Bf9VhmrQM #folha pic.twitter.com/jjEBg0F8KU
— Folha de S.Paulo (@folha) 1 de fevereiro de 2019
Mais cedo, um primeiro vídeo de uma câmera de vigilância em um guindaste na mina do Córrego do Feijão gravou o avanço da lama de rejeitos nos momentos exatos após o rompimento da barragem. As imagens foram reveladas pelo canal BandNews de televisão por assinatura.
Pelas cenas, é possível ver uma cortina de poeira que sobe com o estouro da estrutura e a onda com os rejeitos de minérios avançando pelo terreno. Nota-se também o movimento de veículos e pessoas em fuga.
Veja o vídeo abaixo ou neste link.
Vídeos mostram estouro de barragem e invasão de lama em instalações da Vale; assista https://t.co/JBtOc74OPV #folha pic.twitter.com/ye1je41wmg
— Folha de S.Paulo (@folha) 1 de fevereiro de 2019
A tragédia deixou ao menos 110 mortos, dos quais 71 já foram identificados. O número deve subir bastante, uma vez que, até o momento, ainda há 238 desaparecidos.
Com o rompimento da barragem em Brumadinho, cidade da Grande Belo Horizonte, foram liberados cerca de 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro no rio Paraopeba, que passa pela região. A lama se estende por uma área de 3,6 km² e por 10 km.
A barragem 1, que se rompeu, é uma estrutura de porte médio para a contenção de rejeitos e estava desativada. Seu risco era avaliado como baixo, mas o dano potencial em caso de acidente era alto.
Nesta sexta, a Folha revelou que a Vale previu a inundação do refeitório e sede de barragem, mas desprezou o risco em seu plano de emergência.
Fonte: 1.folha.uol.com.br