Mesmo com a riqueza toda ao seu redor, este não tem sido um bom ano para ser Mark Zuckerberg. A temporada teve o caso Cambridge Analytica, que obrigou o CEO do Facebook a testemunhar no Congresso estadunidense e na Europa; e nesta semana as ações da companhia despencaram US$ 120 bilhões. E cuidar do rapaz custa caro. De acordo com um documento da própria rede social, sua segurança este ano vai consumir nada menos do que US$ 10 milhões — o que dá mais de US$ 27 mil por dia.
O valor é alto e não chega a ser assim surpreendente, mas subiu bastante em relação às últimas temporadas. Em 2015, a proteção do executivo saiu por US$ 4,2 milhões. Em 2016, quase US$ 4,9 milhões. No ano passado, saltou para US$ 7,3 milhões, muito por conta de sua missão pessoal de visitar cada Estado no solo ianque.
Agora, segundo a firma de pesquisa Equilar, a verba para segurança de Zuckerberg chegou a um montante que é “o maior visto, por grande diferença, entre as grandes empresas nos últimos cinco anos. O salário-base do CEO tem o valor simbólico de US$ 1, mas, de acordo com a Forbes, ele teria algo estimado em US$ 67,1 bilhões, mesmo com a queda de 19% nas ações, nesta semana. Ou seja, mesmo com todos os problemas enfrentados em 2018, ele e sua família continuam sendo um alvo para sequestradores, por exemplo.
Só para termos de comparação, a Amazon desembolsou US$ 1,6 milhão para esse mesmo fim com ricaço Jeff Bezos, o mesmo gasto pela Oracle com Larry Ellison, em 2016. A Apple arca com cerca de US$ 224 mil para proteger Tim Cook e a Warren Buffett consumiu US$ 387 mil da Berkshire Hathaway.
E com o que ele gasta tudo isso em segurança? Bem, o próprio Facebook justifica em documento que esse subsídio é para “cobrir os custos do pessoal de segurança para sua proteção; a aquisição, instalação e manutenção de certas medidas de segurança necessárias para suas residências; e o uso de aeronaves particulares para viagens pessoais”. E ele ainda pode usar o dinheiro para pagar pessoal adicional, equipamentos, serviços, melhorias residenciais ou outros custos relacionados à sua proteção.
Bem, se sua popularidade cair como as ações estão em queda, pelo menos o Facebook vai poder comemorar por gastar menos com isso nos próximos anos.
Fonte: tecmundo.com.br