A produção de ovos de galinha na Bahia cresceu pelo quarto ano consecutivo, considerando o período 2022–2023. No ano passado, o estado produziu 122,6 milhões de dúzias de ovos, novo recorde desde o início da série histórica da PPM [Pesquisa da Pecuária Municipal], em 1974. Com o resultado, a Bahia apresentou aumento de 1,3% ou mais 1,6 milhão de dúzias ante período anterior.
Eunápolis, na Costa do Descobrimento, foi o maior produtor de ovos de galinha em 2023, com 24,2 milhões de dúzias. Barreiras (13,9 milhões de dúzias) e Entre Rios (10 milhões de dúzias) ocuparam o segundo e terceiro lugar, respectivamente. Frente a 2021, Eunápolis teve o maior aumento absoluto na produção de ovos, de 23,2 milhões para 24,2 milhões de dúzias (+4,2%).
Conforme o IBGE, a Bahia é apenas o 11º maior produtor de ovos de galinha no Brasil, e representa 2,5% das 5 bilhões de dúzias produzidas no país em 2023. Em 2022, o valor da produção de ovos na Bahia também cresceu 11,3%, chegando a R$ 815,6 milhões.
A produção de ovos contrasta com a queda no efetivo de galináceos [frango de corte e galinha poedeira] pelo segundo ano seguido no estado. De um ano para o outro, o número de animais caiu 7,7%, de 49,7 milhões para 45,8 milhões, o que representou menos 3,8 milhões de cabeças em um ano.
A baixa no número de galináceos em 2023 ocorreu tanto no efetivo destinado ao abate, que passou de 41,9 milhões para 38,2 milhões (-8,9%), quanto no número de poedeiras, que passou de 7,7 milhões para 7,6 milhões (-1,3%).
Mesmo com o resultado negativo, a Bahia segue com o 8º maior efetivo do país, respondendo por 2,9% do total nacional, que foi de 1,6 bilhão de cabeças (+0,6% em relação a 2022).
Em 2023, barreiras, no Oeste, registrou 6,5 milhões de galináceos, seguiu com o maior plantel do estado. Luís Eduardo Magalhães, na mesma região, ficou em segundo, com 3,2 milhões. O município ultrapassou Conceição da Feira, no Portal do Sertão, que registrou 3,1 milhões e caiu para o 3º lugar.
De 2022 para 2023, Eunápolis teve a maior queda no número de galináceos no estado (-53,1%), de 2,6 milhões para 1,2 milhão, e passou de 5º a 10º maior plantel.
Fonte: bahianoticias.com.br