Tecnologia desenvolvida pela Michelin trará mais facilidade e praticidade para o dia a dia. Sustentabilidade e segurança devem ser pontos fortes.
As preocupações com os pneus parecem estar com os dias contados. Um novo pneu que não precisa ser enchido com ar e antifuro finalmente foi desenvolvido. A tecnologia é da empresa Michelin e já tem data prevista para ser lançada.
UPTIS
O Sistema Único de Pneu à Prova de Furos (sigla inglês: UPTIS) já foi testado e aprovado. Ainda que pareça uma invenção maluca, na verdade é algo que a indústria espera já há muito tempo. Apesar do pneu não ser inflado com ar, seu principal destaque está em ser “infurável”.
Dessa forma as manutenções preventivas e a segurança na hora de viajar ficam aprimoradas. Fora as vantagens obvias, os novos pneus da Michelin também são sustentáveis. Os UPTIS são fabricados com materiais renováveis de origem orgânica. Assim, são também menos agressivos ao meio ambiente.
Ao todo, 200 milhões de pneus são descartados por conta de rasgos os perda de pressão. Com a novidade da Michelin, esse número deve ser impactado severamente ao longo do tempo.
Projeto inovador
A própria fabricação do pneu à prova de furos é mais simples e pode ser feita com impressora 3D.
Toda a elaboração dos UPTIS começou em 2017 em parceria com a General Motors (GM). Dois anos depois (2019) os testes tiveram início no modelo Bolt EV, da GM.
Mais recentemente, a Michelin testou os novos pneus em Munique. Os youtubers Mr.JWW e Gercollector andaram sobre os pneus em um carro e-Mini.
Aprovado
O projeto foi aprovado pelos convidados, que relataram conforto de sobra. Eles também disseram que os UPTIS não deixam nada a desejar em relação aos pneus convencionais.
Apesar disso, o lançamento da nova tecnologia ainda vai demorar um certo tempo. A empresa pretende lançar os novos pneus sem ar e à prova de furos só em 2024. Ou seja, daqui três anos, as primeiras unidades devem estar rodando pelas ruas do planeta. Até lá, mais testes e aprimoramentos serão realizados pela Michelin.
Fonte: https://capitalist.com.br/