[sg_popup id=”6″ event=”onload”][/sg_popup]A companhia anunciou negócio com a norueguesa Statoil por uma concessão com alto potencial de produtividade localizada na Bacia de Santos.
A Petrobras é a petrolífera mais endividada do mundo e planeja se desfazer de mais de US$ 15 bilhões em ativos até o fim do ano (Felipe Dana/divulgação/VEJA)
A Petrobras anunciou que seu Conselho de Administração aprovou na quinta-feira a venda de participação no bloco exploratório BM-S-8 para a norueguesa Statoil. No bloco, está o prospecto exploratório de Carcará, no pré-sal, uma das grandes descobertas de petróleo no mundo nos últimos anos. A Petrobras informou anteriormente que testes comprovaram alta produtividade na área. A Statoil vai pagar 2,5 bilhões de dólares uma fatia de 66% numa concessão offshore, numa tentativa de fortalecer sua produção ao longo da próxima década.
A empresa brasileira é a petrolífera mais endividada do mundo e planeja se desfazer de mais de 15 bilhões de dólares em ativos até o fim do ano, como parte de uma estratégia para reduzir seu endividamento. Antes do anúncio do negócio com a Statoil, no entanto, a Petrobras havia conseguido levantar apenas cerca de 2 bilhões de dólares com a venda de ativos.
A venda da participação no pré-sal irá significar uma menor pressão para os investimentos da companhia no médio prazo, mas uma entrada de recursos no curto, o que vai ao encontro da necessidade da empresa neste momento, segundo a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes. A executiva considera que o negócio não trará impacto nas reservas da companhia, ou em sua produção, visto que o bloco ainda não estava operacional e não existem reservas associadas a esse ativo. Segundo Solange, a decisão serve para desalavancar a empresa e dar sustentabilidade no longo prazo.