Queda do preço do petróleo afetou as ações da estatal e os papéis de empresas de energia também no exterior.
O forte declínio das ações da Petrobras puxou as perdas da Bovespa nesta segunda-feira. As ações preferenciais (sem direito a voto) da estatal caíram 5,22% e as ordinárias, 5,85%, afetadas pelo declínio dos preços do petróleo. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa brasileira, caiu 0,96%, a 56.755 pontos.
[sg_popup id=”7″ event=”onload”][/sg_popup]
Wall Street corroborou movimentos de realização de lucros no pregão brasileiro no primeiro pregão de agosto. O índice S&P 500 fechou em baixa de 0,13%, também afetado pelo declínio do petróleo, que pressionou ações de energia.
Do lado positivo, o banco Credit Suisse elevou sua recomendação para alocação de recursos em ações brasileiras e melhorou também sua projeção para o Ibovespa em 2016. Agora, o banco acredita que o indicador encerrará o ano a 60.000 pontos. A previsão anterior era de 50.000 pontos.
Carteiras de ações recomendadas para agosto compiladas pela agência Reuterstambém mostraram estrategistas ainda otimistas com as ações brasileiras, em meio a dados melhores de confiança e expectativas positivas sobre definições no campo político, além da perspectiva de manutenção da liquidez global.
Dólar
O dólar fechou o dia em alta de 0,90%, a 3,27 reais, diante de dados mostrando forte impacto econômico da opção britânica por deixar a União Europeia e após o Banco Central retomar as intervenções no câmbio de forma mais contundente.
“É um dia ruim para ativos emergentes, e a volta do BC ao mercado serve de argumento para comprar dólar”, disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.
(Com Reuters)