Pensar o querer é sinal de sabedoria, é atitude realizada, para realizar e completar.
O contrário disso, é tragédia. Ora, o que assistimos na atual realidade é uma guerra, ou guerrilha fruto de comportamento impensado.
Todos nós sabemos que ao criarmos uma necessidade, ou ainda mesmo que ela venha ao nosso encontro involuntariamente, é necessário sabermos sua origem, e qual seu objetivo, ou qual seu nível de abrangência.
O que nos faz pensar assim, é que nem tudo que é necessário nos convém.
Mas há os que pensam diferentemente, buscando somente aquilo que lhes preenchem no momento da sua necessidade emocional, etc.
Mais do que querer, é preciso pensar o querer, ou seja, o objeto desejado.
Porque muitas vezes busca-se o que já tem, e o sentido da valorização torna-se inexistente, causando assim verdadeira infelicidade.
E o que é pior, é quando busca-se o que não lhe pertence, tirando a paz, o sossego de muitos e de muitas.
É importante contentar-se com o que é seu, com o que tem, ou como que virá de forma natural, espontânea, segundo a vontade do Criador. Pois bem,
O querer viver emerge como último recurso depois que a vida foi transformada em uma mobilização total cujo resultado é a realidade óbvia, na qual são reproduzidas as prisões do possível, promessas de futuro e esperança de felicidade.
Apesar da certeza de que a vida não existe, ela se tornou temática abordada intensamente, como jamais havia sido.
Ora, crer na vida é situação ideal para que o poder se realize em domínio. O medo se acomoda nessa fé, que gera a esperança vã de um porto seguro.
(Pe.Rosival Gomes da Silva)