O padre Fabiano Gonzaga, de 28 anos, preso preventivamente desde o último dia 4, foi indiciado por estupro de vulnerável na última sexta-feira (10). Líder de uma paróquia em Frutal (MG), Gonzaga teria forçado um adolescente de 15 anos que tem deficiência mental a manter relações sexuais com ele numa sauna em Caldas Novas (GO). Se condenado, ele pode pode ficar preso por até 15 anos. As informações são do portal Metrópoles.
O jovem afirma que ter sido abordado pelo padre quando os dois ficaram às sós numa sauna de clube. O padre teria se aproximado e perguntado seu nome. Sem resposta, beijou a boca do adolescente à força e pegou em seu pênis. Depois, o coagiu a fazer sexo oral. Segundo a delegada responsável pelo caso, Sabrina Leles Miranda, a versão apresentada pelo padre tinha contradições.
“Ele entra em contradições. Fala que puxou conversa e a vítima respondeu, em seguida, fala que não conversou com o adolescente porque percebeu que ele não conseguiria por conta do retardo mental”, conta a delegada.
Fotos encontradas no celular do suspeito apontam que ele não era celibatário. Nas fotos, Gonzaga aparece de cueca e em companhia de outros homens. Para a delegada, as imagens comprovam “um comportamento duvidoso” e “imoralidade em seus atos”.
No sábado (11), a revista Veja trouxe reportagem com as versões da mãe da vítima e do padre. De acordo com relato da mãe à revista, o filho é ainda é um menino que “só escuta músicas infantis” por causa da deficiência. “Ele era um adolescente alegre e tranquilo. Agora, está calado, não quer mais ir à escola e parou até de perguntar para onde a gente vai”, disse.
O padre negou ter estuprado o garoto e o acusou de ter inventado a história. “Cheguei à conclusão de que o menino ficou interessado em mim. Mas, como não correspondi, acabou inventando essa história por ter um retardo mental. A mãe tomou-a como verdadeira e já veio me acusando por eu ser minoria”, afirmou.