Órgãos municipais de oito cidades baianas oferecem oportunidades para interessados em garantir um emprego. Os processos seletivos visam ao preenchimento de 1.001 vagas para funções como auxiliar de serviços gerais e engenheiro de minas, que exigem diferentes graus de escolaridade.
Os aprovados vão trabalhar nas cidades de São Francisco do Conde, Santa Cruz Cabrália, São Félix do Coribe, Maragojipe, Ubatã, Antônio Gonçalves, Conceição do Jacuípe e Campo Formoso. As remunerações variam entre R$ 880 e R$ 12 mil.
A estabilidade que um cargo público proporciona continua sendo um dos maiores atrativos para os concursandos. Ainda que isso signifique mudar de cidade.
Para o professor de direito administrativo da Casa dos Concursos André Dórea, a procura pelas seleções de âmbito municipal, cuja média de inscritos é de duas mil pessoas, teve um aumento nos últimos anos.
Dórea acredita que a frequente participação em concursos deixa as pessoas “mais esclarecidas, atentas e questionadoras” sobre a forma de operação e a legalidade desses processos seletivos, que, na instância municipal, costumavam ter a legitimidade questionada. “A população confia na seriedade do ingresso ao setor público”, diz.
O desempenho de quem está em falta com os estudos pode ser menor do que os dos concurseiros habituais, mas a falta de preparação pode ser amenizada.
“Ter um bom conhecimento das disciplinas básicas, além de estar em dia com os conhecimentos gerais, traz mais chances de obter um bom resultado”, atenta Dórea.
Um bom desempenho também depende da leitura do edital, onde constam informações importantes, como a descrição do conteúdo programático e o número de questões da prova. Para o candidato que deseja ser aprovado e seguir a carreira pública, “analisar o edital é um mandamento”, explica o professor André Dórea.