Parece bom demais pra ser verdade, mas atualmente é possível contratar um seguro automotivo completo por um valor médio de 25 reais mensais e 0,06 centavos por quilômetro rodado.
Esse modelo é chamado de “Pay per Use” ou “Liga e desliga” e é oferecido de forma pioneira no Brasil pela startup Thinkseg. “Nós lançamos esse produto em novembro de 2019 e a principal intenção é democratizar a utilização de seguros automotivos no Brasil”, diz André Gregori, presidente da Thinkseg.
Segundo o executivo o seu modelo de negócios cresceu de maneira vertiginosa a partir de abril deste ano, devido às medidas de contenção da Covid-19.
“Com o isolamento e a falta de utilização dos veículos houve um crescimento do interesse por esse novo formato. Ocorreu um aumento de 600% na contratação do meu produto de abril a junho de 2020”, afirma Gregori.
Essa nova modalidade de seguro oferece guincho e socorro mecânico 24 horas com limite de quilometragem Reprodução/Internet
Um segundo formato de pay per use que está no mercado é o da seguradora Argo. Batizado de Instant, o seguro não tem mensalidade, e o cliente paga apenas pelo período de cobertura utilizado, calculado a partir do momento em que ele próprio liga e desliga a função pelo seu celular.
O valor cobrado começa em 40 reais para um período de 24 horas em rodovia e cobre perda total por colisão.
A Argo tem a intenção de atender um público que tem estado normalmente de fora da base de clientes de seguradoras tradicionais: os donos de veículos avaliados em até 30.000 reais.
A Youse, da Caixa Seguradora, também testa uma modalidade de seguro com cobrança por quilômetro. O “Auto por KM” prevê o pagamento de uma mensalidade mínima fixa somada à quilometragem.
O presidente da Thinkseg explica como consegue oferecer preços tão mais acessíveis que os modelos tradicionais de seguro: “Isso só é possível graças à tecnologia de telemetria que permite saber o comportamento do usuário.
As coberturas de sinistro de acidente, por exemplo, são desligadas a partir do momento que o carro está estacionado”, diz Gregori. “O mesmo ocorre se o segurado está na rodovia, quando as coberturas de roubo e furto são descontratadas, pois a chance de acontecer com o carro a 100 km/h é nula”, explica.
Fonte: https://quatrorodas.abril.com.br/