Sublinhagens JN.1 e JN.1.1 da variante Ômicron foram encontradas em amostras coletadas entre 24 de dezembro de 2023 e 11 de janeiro deste ano
A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) confirmou nesta sexta-feira (2) que a nova variante da Covid-19 que tem afetado o país chegou a Salvador e mais 16 cidades baianas.
Em nota, a pasta informou que as sublinhagens JN.1 e JN.1.1, da variante Ômicron, foram coletadas no estado entre 24 de dezembro de 2023 e 11 de janeiro deste ano.
O estudo do material foi feito pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), que emitiu um relatório. A Sesab recomenda que os municípios intensifiquem a vacinação contra a Covid-19.
“É importante que todos busquem os postos de vacinação tenham o esquema vacinal atualizado, principalmente neste momento que ocorrem festas com grandes aglomerações de pessoas vindas de diversas partes do país e até mesmo estrangeiros”, ressalta a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana.
De acordo ainda com a chefe da pasta estadual, a Sesab, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS), vem desenvolvendo, desde o dia 17 de janeiro, uma ação de vacinação neste período pré-carnavalesco que busca intensificar a imunização com a vacina bivalente. Do início da ação até a quinta-feira (2), foram aplicadas 8.233 doses.
A diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, destaca que as vacinas disponíveis atualmente no Sistema Único de Saúde (SUS) são eficazes contra variantes que circulam no país.
“A imunização reduz a possibilidade de se ter a doença e ainda em caso de infecção as chances de se ter sintomas graves e mortes é menor”, afirma.
Atualmente a cobertura da vacina Bivalente na Bahia está em 15,05%.
O imunizante é destinado para para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses.
Durante a ação pré-carnaval, a vacina está sendo ofertada para todos com 12 anos ou mais.
Variante de interesse
A JN é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante de interesse. A classificação acontece quando, em comparação com a variante original, o genoma contiver mutações que mudem o fenótipo do vírus e se:
Tiver sido identificada como causadora de transmissão comunitária, de múltiplos casos ou de clusters (agrupamentos de casos) de COVID-19 ou tiver sido detectada em vários países;
Ser de outra forma avaliada como uma VOI pela OMS em consulta com o Grupo de Trabalho de Evolução do Vírus SARS-CoV-2.
Fonte: ibahia.com