Antes mesmo do empoderamento feminino ganhar força e se firmar como tendência, numa “galáxia muito e muito distante”, a atriz Carrie Fisher já ditada um padrão de comportamento que seria seguido por outras mulheres anos depois. Aos 19 anos, a atriz dava vida à princesa Leia na saga Star Wars (Guerra nas Estrelas), que estreou nos cinemas em 1977.
Na tarde desta terça-feira (27/12), Carrie Fisher morreu em decorrência de complicações de um infarto sofrido na última sexta-feira (23/12), quando voava de avião de Londres para Los Angeles. Pessoas que estavam a bordo da aeronave tentaram reanimar a artista. O fato ocorreu 15 minutos antes de o avião aterrissar em Los Angeles. Ela foi levada para o hospital e esteve internada desde então.
Filha de judeus, Carrie Fisher alternou uma vida entre o cinema e o teatro. Mas foi em Star Wars que ficou marcada na memória dos fãs. A princesa Leia, sua personagem, era de uma linha monárquica diferente dos clássicos exibidos pela Disney. Leia usava armas, liderava uma força rebelde contra o Império Galático e sabia exatamente o que queria. Seu penteado com tranças presa às orelhas ficou marcado como um padrão de beleza e um jeito de demarcar uma mulher de convicções irredutíveis.
Carrie Fisher interpretou Leia em quatro filmes, sendo o último deles em 2015, no ‘Despertar da Força’. Era seu retorno ao personagem após um hiato de 32 anos. Ela chegou a gravar o próximo filme de Star Wars, previsto para estrear em 2018.
Fonte: universoaxe
