O fundador e CEO do Mercado Livre, Marcos Galperin, anunciou na segunda-feira (22/11) que a empresa passará a permitir a compra e venda de Bitcoin e outras criptomoedas em suas plataformas, que contam com o Marketplace e a careteira digital Mercado Pago.
Galperin anunciou em seu Twitter que a partir desta semana, no Brasil, os usuários do Mercado Livre e Mercado Pago poderão comprar, guardar e vender criptomoedas. Osvaldo Gimenez, presidente do Mercado Pago, também compartilhou a novidade em suas redes sociais. “Acesso fácil às criptos para milhões de usuários com um clique e a segurança do Mercado Pago”, afirmou
O empresário André Luzbel explicou, em entrevista ao BN Hall, sobre o que muda a partir da novidade: “O impacto no mercado financeiro nesse primeiro momento pode não ser tão relevante. O que será afetado, de fato, serão as criptomoedas, onde o impacto acaba sendo muito positivo, pois moedas são meios de troca. Então, assim como o Euro e o Dólar, o valor de uma moeda é a sua aceitabilidade. Se o Bitcoin passa a ser aceito ao redor do mundo por instituições, governos e pessoas físicas, ele tende a valer cada vez mais. E, nisso, o Mercado Livre chancela esse ativo como uma moeda de troca. O impacto direto nesse primeiro momento vai ser nas criptomoedas diversas, depois veremos qual vai ser aceita, se vai ser somente o Bitcoin, Bitcoin etherum, entre outros. Mas o ponto é que, no geral, as criptomoedas valorizam muito”, detalhou.
Luzbel também aponta que a criptomoeda tem um diferencial em relação às outras moedas por ter um limite de emissão e valor de escassez. “Quanto mais escasso um ativo, teoricamente mais ele vale”, completou o empresário.
O PayPal, plataforma que tem carteira digital semelhante ao Mercado Pago, anunciou em 2020 a disponibilização do mesmo tipo de serviço, causando impacto abrangente e fortalecendo o movimento de alta que levou o preço da Bitcoin a diversos recordes de preço consecutivos.
Fonte: bahianoticias.com.br/