O Ministério da Educação (MEC) anunciou um programa para levar internet via 4G a 400 mil estudantes universitários e de institutos federais. A medida ocorre por conta da pandemia e permitirá que alunos de baixa renda tenham acesso às aulas do ensino remoto. A conexão será fornecida pela Claro e Algar, tendo a Oi como opção reserva onde não houver cobertura.
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, admite que o apoio do governo a estudantes de baixa renda chegou “um pouquinho tarde” devido às burocracias internas e ao percurso administrativo do governo.
A iniciativa deve atender apenas alunos carentes, com renda familiar de até 1,5 salário mínimo per capita. Em primeiro momento, serão privilegiados quem possui renda familiar de meio salário mínimo per capita. O projeto tem orçamento total de R$ 24 milhões e abrange estudantes de universidades e institutos federais, não contemplando as redes estaduais e municipais.
O programa será mantido durante o decreto de calamidade pública, que vence em dezembro de 2020, mas pode ser ampliado em 2021. As aulas presenciais das instituições de ensino foram paralisadas em março; 25 universidades retomaram as atividades, mas através da internet.
Claro, Algar e Oi irão fornecer internet 4G para alunos
Das operadoras, Claro e Algar irão fornecer acesso à de internet para alunos de 110 instituições em 797 municípios, com pacote de dados de 10 GB a 40 GB. A Oi aparece como alternativa, nos casos em que Claro e Algar não tenham cobertura, e terá planos de 5 GB a 40 GB.
O custo mensal varia entre R$ 0,50 a R$ 2,28 por gigabyte, e os chips serão fornecidos sem custo. O MEC afirma que 90% dos alunos já possuem os equipamentos para acesso à internet.
Com informações: Folha, Convergência Digital.
Fonte: https://tecnoblog.net/