Fabricantes de cerveja suspenderam produção em acordo com as diretrizes do governo para interromper atividades não essenciais. Álcool pirata contém substâncias como metanol; autoridades locais iniciaram investigações para identificar os fornecedores.
Mais de 100 pessoas morreram no México por ingerirem álcool adulterado nas últimas semanas, de acordo com uma reportagem do jornal mexicano “Reforma” nesta quarta-feira (13), conforme medidas para deter a propagação do coronavírus têm prejudicado a produção de cerveja.
O álcool pirata potencialmente fatal contém substâncias perigosas, como o metanol em alguns casos, e está sendo distribuído enquanto fabricantes de cerveja, como Heineken e o Grupo Modelo, têm suspendido sua produção em acordo com as diretrizes do governo para interromper atividades não essenciais.
As autoridades locais iniciaram investigações para identificar os fornecedores e solicitam aos cidadãos a não consumirem bebidas alcoólicas de origem desconhecida.
As mortes, relatadas por Estados como Jalisco, Yucatán, Puebla e Morelos desde o início do mês, parecem ter aumentado após o Dia das Mães no México, no domingo, segundo autoridades e meios de comunicação locais.
O número de mortes chegou a 20 nesta quarta-feira no município de Chiconcuautla, no Estado central de Puebla, um dia depois de declarar uma emergência de saúde após 17 mortes por consumo de bebidas contaminadas. O governo local disse que confiscou 200 litros de álcool local, conhecido como “refino”, e estava conduzindo estudos para determinar seu conteúdo.
Fonte: https://g1.globo.com/