As roupas íntimas, tanto para mulheres quanto homens, são peças mais delicadas que exigem uma atenção especial durante a lavagem e manutenção.
Isso porque, se forem feitas de forma indevida, as peças poderão oferecer riscos para a saúde da região genital. Logo, é necessário atribuir alguns cuidados na hora de usar, lavar e guardar.
Enquanto tomamos banho é comum aproveitarmos para lavar as peças íntimas – em especial as mulheres, por uma questão cultural aqui no Brasil – e não há nenhum problema com esse hábito. A água quente faz com que as fibras do tecido amoleçam, facilitando a eliminação da sujeira e higienização, já que o calor pode matar alguns tipos de germes mais sensíveis. No entanto, utilizar sabonetes convencionais não é o mais recomendado. Segundo especialistas, o ideal é manter uma barra de sabão neutro ou de coco no banheiro que terão apenas essa finalidade.
Agora, se depois de lavar a peça você a estende no box ou outra área do banheiro para secar, saiba que essa atitude é incorreta. Por ser um ambiente úmido e quente, o banheiro costuma abrigar uma quantidade maior de fungos do que qualquer outra região da casa. Logo, deixar a calcina ou cueca secando no box pode fazer com que se tornem foco de bactérias e microrganismos diversos. Um deles, o fungo Candida albicans, causador da candidíase. Assim, após lavá-las, leve-as para secar em um ambiente arejado e use o ferro de passar roupa antes de vesti-las.
Assim como qualquer outra peça mais delicada, as peças íntimas devem ser lavadas de forma separada e fora das máquinas de lavar. Isso porque, normalmente, elas também são utilizadas para lavar outros tipos de roupas sujas, incluindo as toalhas, que carregam restos de pele e bactérias.
Logo, o essencial é que isso seja feito por meio de sabão neutro ou de coco, conforme mencionado acima, ou produtos mais específicos – lançados recentemente no comércio varejista. Nunca se deve usar amaciantes ou qualquer outra substância que possa impregnar no tecido. Qualquer uma delas podem acabar desencadeando reações adversas na área íntima, podendo evoluir para problemas mais graves ou gerar confusão em sintomas dermatológicos ou ginecológicos.