As capacitações em mais de 15 áreas serão realizadas pelo Senai, com foco na empregabilidade dos trabalhadores brasileiros. A carga mínima é de 160 horas.
Uma oferta de 200 mil vagas gratuitas em qualificações profissionais numa ampla gama de setores. Estão na lista áreas como alimentos e bebidas, automação e mecatrônica, automotiva, construção civil, edificações e instalações, eletroeletrônica, energia, gestão, gráficas e mídias impressas e digitais, logística, madeira e mobiliário, meio ambiente, metalmecânica, soldagem, mineração, química, refrigeração e climatização, tecnologia da informação, têxtil, vestuário e confecção.
O “cardápio” está previsto no Acordo de Cooperação Técnica (ACT) assinado na manhã desta quarta-feira, 18 de dezembro, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban; com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). O acordo tem vigência até 2027 e abarca a qualificação profissional com foco na promoção da empregabilidade.
As ações tem como principal objetivo contribuir para o aumento da probabilidade de obtenção de emprego, para a garantia do trabalho decente e da ampliação da participação em processos de geração de oportunidade de trabalho e renda, inclusão social, redução da pobreza, combate à discriminação e diminuição da vulnerabilidade das populações.
Temos a necessidade criar condições, nesse processo de esforço de implementação do período integral, de ensino profissionalizante, para que o jovem saia do ensino médio em condições de adentrar, reivindicar, participar e partilhar dos desafios do mercado e fazer a transição para o ensino universitário”
Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que é o momento de o Brasil e a indústria pensarem nas responsabilidades de cada um para criar as condições de sustentabilidade tecnológica, social e de renda para as famílias brasileiras. “Temos a necessidade criar condições, nesse processo de esforço de implementação do período integral, de ensino profissionalizante, para que o jovem saia do ensino médio em condições de adentrar, reivindicar, participar e partilhar dos desafios do mercado e fazer a transição para o ensino universitário”, pontuou Marinho.
A cerimônia, na sede da CNI, em Brasília, contou com outras autoridades do setor produtivo e do Governo Federal. Para Ricardo Alban, presidente da CNI, a parceria permite criar oportunidades que ampliam o crescimento econômico e social. “Queremos desenvolvimento social para ter inclusão. Queremos desenvolvimento social para termos poder aquisitivo, para termos mercado e, assim, fazermos a roda da economia girar de forma construtiva e permanente”, salientou.
DIGNIDADE — O presidente da CNI complementou apontando também os desafios para a indústria encontrar profissionais qualificados e reforçou o papel do trabalho e ocupação como instrumentos para reduzir desigualdades e enfraquecer a criminalidade. “Óbvio que a inclusão social pressupõe, em um país como um Brasil, com tantos hiatos, um apoio e auxílio em um primeiro momento. Mas, se realmente queremos fazer inclusão social como deve ser, nada melhor que a pessoa se sentir incluída com o reconhecimento de um posto de trabalho, com a dignidade de um trabalho”, reforçou Alban.
OBSERVATÓRIO — Durante a cerimônia, foi apresentado pelo Sistema Indústria (CNI, SESI, SENAI e IEL) o Observatório Nacional da Indústria, uma base de dados sobre como a indústria pode gerar análises de conhecimento, tecnologia e comunicação transformadoras para o desenvolvimento da indústria nacional.
Em parceria com o Governo Federal, o Observatório pretende ser o maior hub de dados da indústria brasileira e fornecer inteligência estratégica para todo o ecossistema industrial brasileiro. Ele se propõe a ter visão sistêmica, de longo prazo, abrangente para identificar as transformações pelas quais o mundo passa e posicionar a indústria brasileira em relação a outros países.
O ecossistema do Observatório Nacional da Indústria pretende gerar valor orientado aos dados, transformando-os em informações consistentes para serem consumidas. Por meio de estruturas inteligentes, algoritmos e indicadores, apresenta informações fundamentais em diferentes formatos, como dashboard, data visualization, relatórios, modelos de report, tabelas, gráficos, linhas do tempo, big data e mapas.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República