De acordo com um relatório da ESET, uma empresa de segurança digital conhecida por seu antivírus homônimo, destacou que uma fraude envolvendo o finado Windows Movie Maker aparece sempre em um dos primeiros resultados de busca pelo programa no Google. O editor de vídeos amador da Microsoft foi descontinuado no início deste ano e teve sua última versão estável lançada em 2014.
Como ele não está mais disponível oficialmente por parte da Microsoft, um grupo de criminosos resolveu modificar o programa para que ele tenha funcionalidades limitadas. Por exemplo, quando o usuário chega ao fim de seu projeto de edição, não é possível salvar ou exportar o clipe. Caso a pessoa queira continuar, é necessário desembolsar US$ 29,95, o equivalente a R$ 97,39.
Só que, quando estava sendo distribuído pela Microsoft, o Movie Maker sempre foi totalmente gratuito, inclusive para os usuários que utilizavam todas as suas funcionalidades. Os criminosos simplesmente criaram uma barreira no programa da Microsoft para extorquir usuários pelo uso de um programa arcaico e inicialmente gratuito.
Em vários países, quando se busca “Windows Movie Maker” no Google, o primeiro resultado é justamente o site que distribui o software alterado maliciosamente. No Brasil, o site vem em segundo, logo abaixo da versão legítima e gratuita distribuída pelo Baixaki.
Por conta disso, ESET notificou a Google acerca do problema, mas parece que o aviso ainda não surtiu efeito nos resultados de buscas, sendo que a fraude continua muito acessível e em destaque. A Microsoft também foi avisada.
Segundo a ESET, o editor de vídeo alterado ilegalmente é a fraude/vírus mais detectada pelo seu antivírus em países como Dinamarca, Filipinas, Finlândia e Israel. Globalmente, esse problema é o terceiro mais detectado pelo software da empresa.
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Fonte: .tecmundo.com.br