Daniela Mercury, Paulo Ricardo e Sandy: trio de jurados atrapalhados não passou de ano
Após três temporadas e algumas derrotas no Ibope, chegou ao fim a trajetória do reality show SuperStar, formato israelense que a Globo adaptou para disputa entre bandas. A emissora decidiu que não irá mais produzir o programa apresentado por Fernanda Lima. Em seu lugar na grade de 2017 entrará o Tamanho Família, e a emissora poderá exibir no segundo semestre um novo reality musical, desenvolvido na própria casa.
SuperStar teve uma boa marca em 30 de março de 2014, quando estreou, apesar das falhas no aplicativo que promoviam o voto do público em tempo real para decidir o destino da banda que se apresentava no palco. Marcou 20,4 pontos na Grande São Paulo. Mas os telespectadores se decepcionaram, e o ibope despencou para 12 pontos no mês seguinte.
Na segunda temporada, em 2015, a média foi de 10,9 pontos, e o programa passou a sofrer derrotas para o Programa Silvio Santos. Mais frágil dos reality shows da Globo, mudou de horário em 2016: trocou a faixa pós-Fantástico pelo início das tardes de domingo.
A audiência, contudo, continuou decepcionando. A terceira temporada teve 10,5 pontos de média em um horário em que The Voice Kids chegou a cravar mais de 16 e o Tamanho Família atingiu 15. E colecionou mais algumas derrotas, desta vez para o Domingo Show, da Record.
O fim de SuperStar já vinha sendo traçado desde o final da terceira edição, em junho do ano passado. Foi quando um grupo de profissionais passou a trabalhar na criação de um novo formato de reality show musical.
Além do ibope frágil de SuperStar, a Globo optou por desenvolver um reality para gastar menos dinheiro com royalties e porque quer passar a ser exportadora de formatos. O resultado desses estudos é mantido em segredo, e a emissora ainda não bateu o martelo se irá testar o produto.
Fonte: http://noticiasdatv.uol.com.br/