Goleiro voltou a ser preterido pelo treinador para os próximos jogos do Brasil

O goleiro Fábio respondeu às justificativas do técnico Tite sobre a ausência do jogador da Seleção Brasileira, em entrevista ao Sportv. Em ótima fase pelo Cruzeiro e um dos principais destaques na conquista do hexacampeonato na Copa do Brasil, o camisa 1 celeste voltou a ter seu nome ventilado na última convocação nacional, no dia 26 de outubro, mas foi preterido por Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Gabriel Brazão (Sub-20 do Cruzeiro).
“Pelo que eu vi, ele falou que não poderia ser culpado pelos outros treinadores. Então ele concorda que eu deveria ser em algumas outras vezes, ser observado. Como ele é um cara sábio, para ele não cair no mesmo erro dos outros. Ele ainda tem chance. Enquanto eu tiver jogando em alto nível, me preparando, dedicando. A gente tem que viver intensamente o presente”, disse Fábio.
Na ocasião, o técnico Tite exaltou as qualidades de Fábio, mas explicou que não se responsabiliza pela ausência do goleiro em situações anteriores à sua chegada no comando da seleção. O treinador deu a entender que o atual momento não é mais favorável para o veterano de 38 anos vestir a amarelinha, já que estará com 42 anos na próxima Copa do Mundo.
“Eu tenho um treinador de goleiros e um auxiliar que são do mais alto nível. A decisão final é minha, e eu já disse que o Fábio tem grandes virtudes e está em um excepcional momento, assim como outros. O que não dá é para corrigir situações passadas em que ele não foi convocado. Aí eu não vou trazer para mim essas situações. Eu tenho dois goleiros com 25 e 26 anos. Tenho um garoto que eu posso formatar para o futuro. Teve o momento do Marcelo Grohe, do Weverton que eu gosto muito que foi campeão olímpico, do Cássio que talvez seja a trajetória mais recente de quem tenha conquistado com atuações indiscutíveis de alto nível. Então eu tenho poucos jogos para lastrear, não tenho tanto tempo. Se eu tivesse, seguramente o Fábio iria.”
Nas conquistas da Copa do Brasil de 2017 e 2018, Fábio ganhou destaque por defender cobranças em disputas por pênaltis. Pelo clube celeste, ele ganhou outra Copa do Brasil, como reserva, em 2000, além de dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014) e seis Campeonatos Mineiros (2006, 2008, 2009, 2011, 2014 e 2018). Mesmo sendo um dos ídolos do Cruzeiro, Fábio nunca teve presença constante na Seleção Brasileiro. O arqueiro foi convocado em algumas situações, mas não foi aproveitado.
Fonte:mg.superesportes.com.br