Advogados de Givaldo Alves pretendem pedir até R$ 300 mil em indenização por bloqueio de página que tem 477 mil seguidores
Os advogados de Givaldo Alves, ex-morador de rua envolvido em polêmica com a mulher de um personal em Brasília, preparam uma ação na Justiça após a principal conta do ex-sem-teto ter sido banida do Instagram. O perfil estava com 477 mil seguidores e era o canal usado para o agora influenciador digital negociar publicidades e parcerias.
O valor a ser pedido no processo contra a rede social ainda não foi definido, mas os advogados pretendem estipular a indenização em até R$ 300 mil. Isso porque, segundo os representantes de Givaldo, ele deixa de ganhar cerca de R$ 30 mil por semana com o perfil bloqueado. Esse valor é referente apenas a publicidades na rede social.
As movimentações nas redes sociais envolvendo a polêmica com Givaldo, o personal trainer Eduardo Alves e a empresária Sandra Mara já tinham virado caso na Justiça antes. Em março, a Justiça do Distrito Federal determinou que YouTube, Facebook e Instagram retirassem do ar páginas que difamaram a imagem do casal.
No caso do YouTube, a juíza Josélia Fajardo explica na decisão que “a parte autora pretende [que] seja determinada a imediata indisponibilização dos canais falsos e dos vídeos contendo conteúdo ofensivo, difamante, ultrajante à honra, imagem e à vida privada dos requerentes, criados na plataforma”.
A magistrada alegou que os perfis utilizam nomes semelhantes ao do casal “com o fim de propagar notícias falsas e distorcidas sobre um fato ocorrido com a autora e noticiado em vários jornais”.
Com relação ao Facebook e ao Instagram, o documento, de 31 de março, diz que se trata de “pedido de tutela antecipada de urgência formulado em petição inicial íntegra em que os autores almejam a remoção ou bloqueio dos perfis individualizados, criados nas redes sociais” em questão.
Na noite de 9 de março, o personal trainer Eduardo Alves flagrou a esposa fazendo sexo com o sem-teto Givaldo Souza dentro de um carro. O personal espancou o morador de rua por acreditar que a mulher estava sendo vítima de um estupro.
A cena foi filmada por câmeras de segurança. Diante da gravidade das agressões, Givaldo foi levado para o Hospital Regional de Planaltina, onde permaneceu por três dias. Após a recuperação, ele foi conduzido a um abrigo em Ceilândia.
Na ocasião, a esposa do personal afirmou ter se envolvido na situação após sofrer um surto psicótico, segundo o marido. Em seguida, ela foi internada em uma unidade psiquiátrica pública no DF, onde permanece até a publicação desta reportagem.
Confira o momento da agressão no vídeo abaixo:
Fonte: noticias.r7.com