Na novela Eta Mundo Bom!, Sandra (Flávia Alessandra) contratará um psiquiatra para avaliar Anastácia (Eliane Giardini) diante de um juiz e atestar que sua tia está com problemas mentais. O profissional chegará à conclusão de que a ex-ricaça sofre de delírio persecutório. “Acha que a senhorita a persegue”, dirá o médico. A vilã fará isso para contestar Anastácia, que a acusará de falsificar sua assinatura.
Sempre fazendo a linha sobrinha preocupada, a loira afirmará ao especialista que teme pela saúde da tia e planejará colocá-la em um hospício. O laudo do psiquiatra será favorável ao plano da megera. Até o advogado da mãe de Candinho (Sergio Guizé) constatará que a versão da cliente sobre a falsificação das assinaturas e o roubo de seus bens foi confusa.
O defensor de Sandra sairá do exame crente de que ela se dará bem no tribunal. A avaliação médica será feita às vésperas da audiência do processo movido por Anastácia. “Eu só ouvi. Mas vi a expressão do juiz, que acredita que sua tia é completamente louca”, dirá o homem. Os nomes dos atores que interpretarão os advogados e o psiquiatra na trama ainda não foram divulgados.
Avaliação médica
O juiz avisará Anastácia que ela não precisa responder as perguntas do psiquiatra se não quiser. Ela responderá que não tem nada a esconder. O médico perguntará primeiro por que a ex-ricaça demorou para dar entrada no processo contra Sandra. “O doutor Araújo [Flávia Tolezani], diretor da empresa que eu possuía, forjou um golpe com Sandra. Eu sempre assinava muitos documentos. Alguns em confiança. Acreditei que entre eles poderiam estar os que deram a Sandra a posse de minhas propriedades”, contará ela.
A mãe de Candinho revelará ainda que mudou de ideia porque Araújo lhe contou sobre as falsificações após descobrir que Sandra, com quem tinha um caso, o traía. “É o que [ele] me disse em particular, mas está contra mim. Não estou certa que confirmará isso no tribunal”, falará Anastácia.
Sua situação vai piorar quando ela disser que sabe que não assinou os papéis porque uma estátua de Nossa Senhora a impediu. “Para salvá-la, fiz um movimento brusco e torci o pulso. Nada grave, mas tive de enfaixar. Eu fui salva por Nossa Senhora”, vai declarar.
Depois, o advogado dela dirá que a cliente não foi bem em suas respostas. “A senhora estava diante de um psiquiatra. Disse que o doutor Araújo e Sandra a perseguiam. Afirmou que foi salva por Nossa Senhora. Dona Anastácia, eu posso acreditar. Mas, aos olhos da lei, a fé pode ser encarada como loucura. Juízes e advogados acreditam em fatos, não em milagres”, concluirá o defensor.