A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo jornal britânico The Telegraph
Cristiano Ronaldo não saiu do banco de reservas no massacre por 6 a 3 sofrido para o rival Manchester City no fim de semana. Ao ser questionado por que não colocou o português em campo mesmo precisando correr atrás do resultado, Ten Hag explicou que não o fez em respeito pela sua “grande carreira”. O atleta manteve um semblante de decepção durante boa parte da partida. Até o momento, acumula apenas 80 minutos no Campeonato Inglês.
Apesar de ter comunicado o Manchester United do desejo de sair desde o fim da temporada passada, o jogador eleito por cinco vezes Melhor do Mundo não recebeu nenhuma proposta vantajosa na última janela de transferências, encerrada no dia 1º de setembro. A única oferta colocada na mesa foi do Al-Hilal, da Arábia Saudita, que propôs cerca de R$ 162 milhões ao clube britânico, além de outros R$ 108 milhões a empresários, mas o negócio foi prontamente recusado pelo jogador, que embolsaria cerca de R$ 1,24 bilhão.
Jorge Mendes, empresário do atleta, chegou a oferecer o atacante para o Real Madrid, clube em que o português marcou época entre 2009 e 2018, mas recebeu um posicionamento negativo da diretoria merengue. Até mesmo o Atlético de Madrid, um dos maiores rivais do time madrilenho e uma das maiores vítimas do português, recusou o jogador.
Bayern de Munique, Chelsea e Paris Saint-Germain foram outros clubes procurados pelo agente de Cristiano, mas fecharam as suas portas para o astro por entender que o atleta não condiz atualmente com o estilo de jogo proposto pelas equipes, além da alta pedida salarial.
O Manchester United anunciou o retorno de Cristiano Ronaldo em agosto do ano passado. O clube inglês teria desembolsado cerca de 20 milhões de euros (R$ 122 milhões) para tirar o jogador da Juventus. Pela equipe italiana, o português atuou durante três temporadas, tendo conquistado dois títulos do Campeonato Italiano, da Copa da Itália e da Supercopa da Itália.
Foi pelo Manchester United, na temporada 2007/08, que Cristiano conquistou pela primeira vez o título da Liga dos Campeões da Europa e o prêmio de melhor jogador do mundo pela Fifa. No Real Madrid, o português teve ainda mais sucesso internacional com mais quatro títulos da Liga dos Campeões e outras quatro eleições de melhor do mundo, entre 2013 e 2017, cravando seu nome entre os maiores da história do futebol.
Fonte: noticiasaominuto.com.br/