R$ 300 milhões em dívidas, 1.500 demitidos e um prejuízo emocional e financeiro para os trabalhadores. “Cinco já morreram de infarto por conta da demissão. Muitos perderam plano de saúde. A situação está crítica”, afirmou o presidente da Associação Baiana de Trabalhadores da Ebal/Cesta do Povo (Abtec), Francis Tavares, ao site Bocão News.
Segundo ele, a Cesta do Povo, criada em 1979, passou por graves problemas de gestão, o que desencadeou uma crise sem precedentes. Ele revela que, em 2015, houve a possibilidade da compra da Cesta pelo grupo Cencosud, ação que não foi executada já que o sistema financeiro de Nova York proibiu a aquisição. “Deixamos de vender barato, de comparar os preços do mercado e monitorar a economia dos municípios. Hoje, quem vai querer pagar uma dívida de R$ 300 milhões avaliada em 2016, com fornecedores e passivos trabalhistas? Os funcionários estão há dois anos sem receber reajuste salarial e o governo não assinou a convenção coletiva”, ressaltou Francis.
Fonte: verdinhoitabuna.blog.br