A semaglutida tem ação semelhantes ao medicamento aplicado via intravenosa. Uma opção eficaz para pacientes com quadros descontrolados da doença
Um novo medicamento para tratar a diabetes tipo 2 chega ao mercado nesta semana. Trata-se da semaglutida, pílulas que imitam o hormônio natural GLP-1, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2020. Sob o nome comercial Rybelsus, o remédio terá ação semelhantes ao medicamento aplicado via intravenosa, sendo uma opção oral eficaz para pacientes com quadros descontrolados da doença.
A semaglutida é um peptídeo que otimiza a produção de insulina no sangue e reduz o as movimentações no estômago, induzindo a sensação de saciedade. O mais interessante dessa classe de fármacos é que diminui os riscos de eventos cardiovasculares em pacientes diabéticos, que também passaram por infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O remédio também ajudará a diminuir o desconforto de pacientes que relação às injeções semanais.
Quando chegou ao Brasil, a versão injetável da semaglutida era utilizada em laboratórios médicos como aliada na redução de peso, assim como a liraglutida, da mesma classe do GLP-1. Na bula do fármaco, porém, não é indicado como um emagrecedor, a não ser que seja prescrito por um médico. O único efeito adverso apontado, em alguns casos, são náuseas e vômito.
No Brasil, as estimativas apontam 8,2% da população com diabetes. O tipo 2 geralmente é atribuído ao excesso de peso e má alimentação.
Fonte: veja.abril.com.br