Cerca de 135 mil pessoas vivem com HIV no Brasil e não sabem, estima o Ministério da Saúde.
Com base nesta informação, a campanha lançada em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids quer incentivar as pessoas que se colocaram em risco a procurar uma unidade de saúde para realizar o teste rápido. Considerando o período entre 1980 e junho de 2019 foram detectados 966.058 casos de Aids no país.
Segundo o diretor do departamento de doenças crônicas e infecções sexualmente transmissíveis, Gerson Pereira, o país adotou a recomendação do início do tratamento para todas as pessoas após o diagnóstico de HIV, independente da condição clínica do paciente.
“Os últimos dados mostram que a pessoa diagnosticada com HIV tem praticamente o mesmo tempo de vida que uma pessoa que não vive com o vírus”, afirmou.
“SE ESSA PESSOA MANTIVER O TRATAMENTO REGULAR, PODE TER UMA VIDA NORMAL, ASSIM COMO QUEM TEM DIABETES OU HIPERTENSÃO. MAS PARA ISSO, É IMPORTANTE TER O DIAGNÓSTICO CEDO, TRATAR IMEDIATAMENTE E SE MANTER EM TRATAMENTO”, DISSE GERSON PEREIRA.
Por causa do tratamento mais acessível, o governo informou ainda que os casos de Aids reduziram em 13,6% entre 2014 e 2018. O índice equivale a 12,3 mil casos evitados da doença.
Já a mortalidade por Aids caiu em 22,8%, nesse mesmo período, evitando 2,5 mil óbitos. Segundo o Ministério da Saúde, quando um paciente infectado com o vírus HIV recebe o tratamento adequado, sua carga viral pode chegar a ser indectável. Quando isso acontece, considera-se que não existe uma quantidade suficiente do vírus para que ele seja transmissível.
Com informações de: G1 – https://namidia.news/