O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lidera com folga o ranking de popularidade digital dentre 13 nomes da política nacional em 2020. Bolsonaro é seguido pelo apresentador Luciano Huck, segundo informação da Folha de São Paulo.
A pesquisa, elaborada pela consultoria Quaest, avalia o desempenho de personalidades nas plataformas Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Wikipedia e Google.
Para o ranking, foram analisados 13 perfis de destaque no cenário nacional e que devem ter um papel relevante nas eleições de 2022, ainda que não tenham anunciado candidatura.
Além do atual presidente e do apresentador, a Quaest avaliou as contas nas redes do ex-presidente Lula (PT), dos governadores João Doria (PSDB-SP) e Flávio Dino (PC do B-MA), do ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL), dos ex-presidenciáveis Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), João Amoêdo (Novo), Alvaro Dias (Pode) e Marina Silva (Rede), do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ).
No ano em que o coronavírus limitou as interações presenciais e as redes sociais ganharam força, Bolsonaro, que há anos mantém forte presença digital e faz lives semanalmente, liderou com folga.
A exceção foi o mês de fevereiro, quando a distância para Huck, em segundo, foi de apenas 4,6 pontos. No resto do ano, porém, a diferença entre os dois girou entre 20 e 30 pontos.
Lula, que aparece em terceiro, teve melhor desempenho nas redes durante o primeiro semestre. Ainda assim, fica bem abaixo do apresentador, com mais de 30 pontos entre os dois.
Já Flávio Dino, que chega em quarto, se destacou nos meses de abril, maio e junho, auge da pandemia. Na ocasião, o governador maranhense se notabilizou por defender medidas de isolamento social para o combate à Covid-19 e o enfrentamento ao discurso de Bolsonaro, que minimizou o impacto da doença.
Método
Para a elaboração do IPD (Índice de Popularidade Digital), são monitoradas seis dimensões nas redes: fama (número de seguidores), engajamento (comentários e curtidas por postagem), mobilização (compartilhamento das postagens), valência (reações positivas e negativas às postagens), presença (número de redes sociais em que a pessoa está ativa) e interesse (volume de buscas no Google, Youtube e Wikipedia).
Segundo a consultoria, em média, 81% das candidaturas que lideraram no IPD venceram no 1º turno ou chegaram no segundo.
Fonte: atarde.uol.com.br/