Funkeiro vem sendo alvo de críticas em redes sociais pelos versos originais da música, como ‘Taca bebida, depois taca pica e abandona na rua’.
No lugar dos versos criticados (“Taca bebida, depois taca pica e abandona na rua”), a nova versão usa “Taca bebida, depois taca e fica, e não abandona na rua”.
Através de sua conta no Instagram, Diguinho afirmou que “jamais iria denegrir a honra e moral das mulheres”, e por isso lançaria uma versão “light”.
Nos Stories do Instagram, o funkeiro afirmou que a música original tinha sido alvo da “mídia manipuladora”.
“A mídia manipulou os pensamentos onde um negro canta funk é apologia ao crime/estupro e etcs, agora beijo gay em novela das 8 é lindo e perfeito aos olhos do mundo e vcs apoiaram essa ideia! Parabéns Brasil! Minha música foi retirada das plataformas digitais.”
A versão original de “Só surubinha de leve” já tinha mais de 14 milhões de visualizações no YouTube quando foi tirada do site de vídeos. Ela também foi excluída das paradas do Spotify.
Protesto
O funk era acusado de fazer apologia do estupro e era alvo de críticas em redes sociais.
Na segunda-feira (15), a estudante universitária Yasmin Formiga escreveu no Facebook: “Se sua música é baixa ao ponto de me tornar um objeto despejado na rua ela não me serve, não me representa”. O post teve mais de 30 mil curtidas e foi compartilhado mais de 120 mil vezes.
Em entrevista ao G1, ela questionou: “Como é que as pessoas vão ouvir uma coisa dessa e não fazer nada? Só vai ajudar com que cresça mais [a violência contra as mulheres]”.
Fonte: g1.globo.com