Não esquecermos que somos amados é uma aventura que fazemos, mesmo se queremos ou não. Pois, há dentro de nós desejos ainda não revelados, por vezes adormecidos, até, quem sabe, pelos traumas.
Se há os que rejeitam, encontramos os que nos acolhe; Se há os que lançam pedras, há os que as recolhe, dando-nos a oportunidade de lançarmos flores; se há os que nos criticam, nos deparamos, contudo, com os que nos elogiam no anonimato, e estes se desmistificam quando os encalços com suas atitudes malévolas se declaram o que são; se os que nos julgam e condenam, olhemos para O que nos aprova, nos ama, e nos acolhe: Vinde bendito para o Reino que o Pai preparou desde a eternidade. Se há os que nos faltam com a atenção, o amor e o carinho, não nos iludamos, aquele que nem sempre é agradecido, e que no silêncio está, nos faz companhia, fazendo campana ao nosso derredor: Deus.
Se há os que confundem humildade com humilhação, olhemos para O que exalta os simples e humildes de coração.
Muitas vezes estamos sendo acariciado e amados por Deus, porém não nos damos conta, isto porque o nosso foco tem sido por vezes o humano, ou seja, aquilo que vem de fora de nós.
Não estranhe esta expressão: é preciso lembrar que somos amor, logo nos sentimos alegres, consequentemente percebemos que perpassa em nosso ser uma energia pulsante que preenche todas as lacunas, todos os vazios. Contudo, a esperança renasce e as lentes com as quais vemos o mundo se tornam mais coloridas e benevolentes, pois é o amor que está à nossa volta, dentro de nós.
O tempo exige que devemos olhar mais para dentro de nós do que para fora.
Não se preocupe se não está sendo correspondido pelos humanos, desumanos, veja que a flor se despetala naturalmente, sem que precise fazer qualquer esforço, o mesmo ocorre com o sol, que sempre desabrocha, independente de nossas intenções ou definição que demos dele.
Portanto, o amor existe, e vivemos mergulhados num oceano amoroso e de amor, organizado, sincronizado, que obedece a um ritmo e ritual incansável e nos acolhe sem nos considerar distintos e estranhos nele.
Veja que o amor quer nos amar, nos tocar…, e nós nem sempre damos a devida atenção: A NATUREZA, ela nos faz tão bem!
(Pe.Rosival Gomes da Silva)