O cantor e compositor cearense Fagner, que apoiou oficialmente a campanha de Aécio Neves à Presidência da República, revelou estar decepcionado com o senador tucano, em entrevista à revista Veja. “Aécio não apenas me decepcionou, mas foi muito triste.
Sou amigo dele e essa amizade nunca vai deixar de existir. Mas o que eu me envolvi com ele, o que eu acreditei…”, disse o artista, lembrando ter participado de diversas campanhas. “O que eu subi em palanque para ele, desde a campanha dele para deputado.
Me envolvi em todas as suas campanhas, as pessoas acharam até estranho porque ele era um garoto e eu já era um nome consagrado.
Eu emprestei muito esse trabalho para o Aécio. Para mim, foi uma punhalada. Eu não merecia isso porque emprestei o meu respeito e pisou na bola legal.
Aécio me deve desculpas pessoalmente”, acrescentou Fagner, que demonstrou estar descrente na melhora do país a curto prazo.
Segundo ele, o Brasil tem jeito, não agora. “Eu acho que a gente não vai conseguir dar uma limpada na política.
O que a gente talvez vá conseguir é estimular a entrada de pessoas que antigamente não queriam saber de política. Porque os políticos que temos hoje, não se tira facilmente.
O Brasil tem uma política corporativista familiar: sai um sujeito, vem os filhos, os netos.
A gente tem de estimular a entrada de pessoas honestas”, conclui.
Fonte: bahianoticias.com.br