Velhice animal pode começar a partir dos sete anos e os responsáveis devem cuidar bem dos pets no presente para evitar problemas no futuro
Assim como as pessoas, os animais têm vivido por mais anos. Para garantir uma vida longa para cães e gatos, é preciso que os responsáveis tomem certos cuidados com a saúde dos pets desde cedo.
Segundo o CRMV-SP (Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo) ao envelhecer, os animais passam por mudanças na alimentação, comportamento e disposição. A veterinária Gisele Starosky, da Fórmula Animal, avalia que os tutores devem ficar atentos quanto a essas mudanças. “Com o avanço da idade, o intervalo entre as consultas ao médico veterinário deve ser menor e o ideal é fazer um check-up a cada seis meses.”
Para Marina Bonfim, médica veterinária, da Soft Care, a “terceira idade” dos pets começa por volta dos 7 anos. “Geralmente, os animais ficam mais lentos, comem mais devagar, já não possuem a mesma energia e o mesmo comportamento, dormem por mais tempo, podem apresentar dificuldade para caminhar, perda de peso, catarata e perda da visão.”
Raça, porte, genética e alimentação podem interferir no envelhecimento dos animais. “Porém, de forma geral, cães de porte grande a gigante envelhecem mais cedo, variando entre 6 e 8 anos, enquanto cães de porte pequeno e médio, entre 7 e 10 anos. No caso dos gatos, também há uma variação, entre 8 e 10 anos, dependendo da raça do animal”, explica Gisele.
Sinais da idade avançada nos pets:
– Perda ou ganho de peso
– Menos disposição para brincar
– Sono mais prolongado
– Problemas de saúde visão
– Alteração no comportamento
– Pele e pelos mais secos e esbranquiçados
– Unhas frágeis e longas
Quais as diferenças entre cães e gatos idosos?
Cães e gatos não envelhecem da mesma maneira. Marina observa que os gatos vivem por mais tempo, mas têm mais predisposição a desenvolver problemas renais, independente da idade.
Uma questão comum para cães e gatos é a vida sedentária. “Eles não passeiam rotineiramente, a redução da atividade física pode favorecer o ganho de peso e dificultar a saúde das articulações.”
Devo adotar outro pet para fazer companhia ao animal idoso? A agitação dos filhotes pode deixar os animais mais velhos estressados. “Antes de adotar um novo animal é preciso observar as necessidades do pet idoso, já que nessa fase da vida eles demandam mais tempo e mais cuidado dos tutores”, conclui Gisele.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Karla Dunder.
Fonte: rpet.r7.com