A estudante Stefani Firmo teve seu rosto cortado por desconhecida enquanto dormia
Stefani Firmo, de 23 anos, é uma estudante de enfermagem que teve sua vida mudada durante uma viagem de ônibus realizada na terça-feira passada, 29. Isso, pois a jovem moradora da Bahia teria se tornado a vítima de um crime após tirar um cochilo para esperar a chegada ao destino.
Ela acordou se sentindo como se tivesse recebido uma pancada no rosto, e foi nesse momento que percebeu o sangue manchava suas roupas brancas. Um corte enorme havia sido feito em sua bochecha.
As câmeras de segurança da condução, por sua vez, que pertence à companhia Expresso Guanabara, registraram o momento em que uma passageira desconhecida se levanta e vai na direção da poltrona de Stefani. É após sua saída que a jovem, já sangrando, levanta em busca da amiga, que dormia em outra poltrona.
A gravação comprova que não houve qualquer discussão entre eu e ela. Ela simplesmente se levantou e utilizou a faca que carregava para me cortar enquanto eu dormia. O ataque foi gratuito, brutal e cruel. Ainda estou muito assustada com tudo e tentando absorver o que ocorreu. Agora estamos aguardando o encerramento das investigações para que a justiça seja feita e essa criminosa seja punida”, relatou a estudante em sua conta pessoal do Instagram.
Segundo repercutido pelo UOL, Stefani, ainda que não tenha visto quem a atacou, teve uma “intuição” que a responsável por esfaqueá-la era a passageira desde o princípio.
“Eu sentia que tinha sido ela. Cheguei a falar várias vezes para a Sara [amiga da vítima] que tinha sido ela. Mas a Sara me lembrava que eu não podia ficar acusando sem provas, que podia ser pior. Um dos passageiros que a polícia ouviu contou que, quando o ônibus ficou parado na porta da delegacia para que as testemunhas pudessem depor, ela ficou muito agitada. Se trancou por mais de 20 minutos no banheiro, depois caminhava pelo corredor do ônibus, subia e descia as escadas. Ela ficou muito inquieta. Na delegacia, eu ouvi ela dizer: ‘Não tenho nada a ver com o problema dos outros'”, narrou a estudante.
Veja abaixo a gravação das câmeras de segurança do Expresso Guanabara:
Consequências judiciais
Ainda segundo o UOL, a mulher vista no vídeo foi interrogada pelas autoridades no dia do ataque, assim como os outros presentes dentro do ônibus.
Os oficiais encontraram uma faca com ela, porém, como não tinham evidências adicionais (as imagens das câmeras apenas foram acessadas depois), precisaram liberar a suspeita. Já a arma, que foi apreendida, será submetida a exames de perícia.
Caso a faca seja confirmada como a arma do crime, a mulher vista no vídeo poderá ser acusada de lesão corporal em conexão ao ato.
Fonte: aventurasnahistoria.uol.com.br