Com patrocínio da Meta, o projeto exibe curtas-metragens infantojuvenis na Quadra da Escola Municipal Giuseppe Iacoviello, domingo (04/12), a partir das 19h, com entrada gratuita e pipoca.
A magia do cinema movido a energia solar é a proposta do CineSolar, que está na Bahia e chega, pela primeira vez, em Eunápolis, com atividades culturais para a população. Com patrocínio da Meta e apoio da Unesco e da Prefeitura Municipal, neste domingo (04/12), na Quadra da Escola Municipal Giuseppe Iacoviello, a partir das 19h, serão exibidos curtas-metragens infantojuvenis – em parceria com a Ciranda de Filmes – e um curta especial produzido por estudantes da escola durante uma oficina com temática socioambiental.
Na sessão, que tem entrada gratuita e distribuição de pipoca, o público pode conhecer a estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz, instalada no próprio veículo que carrega todo o cinema e que tem muitas atrações para toda a família.
O CineSolar é o primeiro cinema itinerante do Brasil movido a energia limpa e renovável: a energia solar. Funciona através de duas vans, batizadas de Tupã e Mahura, que foram grafitadas e adaptadas com as placas fotovoltaicas e o sistema de conversão de energia e armazenamento, com 20 horas de autonomia. Cada sprinter também carrega 110 cadeiras e banquetas para o público e todo o sistema de som e projeção para o cinema.
Além de tudo isso, o espaço se transforma em uma sala de aula onde o público é convidado a entender, de maneira descontraída e divertida, como a luz do sol se transforma em energia elétrica. Os infográficos, a iluminação e a decoração especial – feita com materiais reciclados e objetos com princípios de magnetismo e eletricidade como laser e bola de plasma – são uma atração à parte, que encanta pessoas de todas as idades.
“O tema da energia solar ainda é novo e gera muita curiosidade. Na visita, todos podem ver o caminho que a luz do sol percorre, desde as placas instaladas no teto da van, os cabos, as baterias, o controlador e o inversor de carga, fica tudo acessível e as crianças adoram”, diz Cynthia Alario, coordenadora e idealizadora do CineSolar.
O projeto viaja por várias regiões do país para realizar sessões gratuitas de cinema, com o objetivo de democratizar o acesso às produções audiovisuais (principalmente nacionais), promover ações e práticas sustentáveis, a inclusão social, difundir a tecnologia da geração de energia fotovoltaica e levar alegria com a temática socioambiental a todas as pessoas.
A 6ª Edição do CineSolar é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Meta e apoio da Unesco, da Ciranda de Filmes, da Prefeitura Municipal de Eunápolis e da Escola Municipal Giuseppe Iacoviello, e é realizada pela Brazucah Produções e Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo. O Circuito Meta segue até o final do ano com 94 sessões, em 40 municípios de 12 estados brasileiros.
Oficinema
Além das sessões de cinema, o CineSolar realiza diversas oficinas que integram arte, tecnologia e sustentabilidade, e difundem práticas sustentáveis para o dia a dia, desde a separação dos lixos à reutilização de materiais recicláveis. Pelo Circuito Meta são 27 oficinas. Em Eunápolis, o projeto contempla a Oficinema Solar, que utiliza a linguagem audiovisual e jogos cooperativos, com crianças e jovens estudantes da rede pública.
No encontro são abordados temas da permacultura, agroecologia, bioconstrução e a Carta da Terra, além dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propostos pela ONU (Organização das Nações Unidas). Todas as ações são gravadas, um filme é produzido com os participantes, editado no mesmo dia pela equipe do CineSolar e tem sua “estreia mundial” durante a sessão de cinema à noite para a comunidade local.
“As oficinas são atividades complementares, com uma linguagem muito simples e didática que dialoga de forma lúdica com as crianças e jovens da região. Com ações em conjunto com a Unesco Representação Brasil, o projeto CineSolar ajuda o planeta cumprindo 10 dos 17 ODS e colocando o público ainda mais em contato com os temas de sustentabilidade e energia renovável, além de arte e cultura”, destaca Cynthia Alario.
PROGRAMAÇÃO:
Eunápolis
Oficinema Solar
Para alunos da Escola Municipal Giuseppe Iacoviello
Data: domingo (04/12) – das 14h30 às 17h
Local: Rua Sabia, 10 – Alecrim 2
Sessão Cinema
Data: domingo (04/12)
Horários: 19h – Curtas infantojuvenis – Natureza e meio ambiente
20h – Curtas infantojuvenis – Empoderamento feminino e igualdade de gênero
Entrada: gratuita
Atrações: pipoca e estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz
Local: Quadra da Escola Municipal Giuseppe Iacoviello – Rua Sabia, 10 – Alecrim 2
SINOPSES DOS FILMES
Natureza e meio ambiente
‘Naiá e a Lua’ – Direção: Leandro Tadashi, Ficção/Livre, Brasil/2010, 13 min
Uma jovem índia de nome Naiá se apaixona pela lua ao ouvir da anciã de sua aldeia a história do surgimento das estrelas no céu.
‘João, o galo desregulado’ – Direção: Camila Carrossine e Alê Camargo, Animação/Livre, Brasil/2013 – 10 min
Musical que narra a história de João, um galo com um comportamento atípico que chegou a ficar famoso por cantar na hora em que bem queria. Foi surpreendido pelas mudanças no tempo e por uma inesperada transferência de morada. As pessoas não imaginavam a tristeza que a falta do galo causaria…
‘Melhor Som do Mundo’ – Direção: Pedro Paulo de Andrade, Brasil/2015 – 13 min.
Neste filme infantil de aventura, Vinicius não coleciona figurinhas, nem carinhos, nem gibis. Ele coleciona algo que não pode ser visto nem tocado. Vinicius coleciona os sons do mundo. Mas essa não é uma tarefa fácil, especialmente quando se decide encontrar o melhor de todos: o melhor som do mundo. Em sua busca, Vinicius irá descobrir que o melhor som do mundo está muito mais perto do que o esperado.
‘Kuri ha Akae Ovy – A araucária e a gralha azul’ – Direção: Izabel Tiemi e Giovani T. Viecili, Animação, Brasil/2022 – 16 min.
Uma antiga história indígena sobre dois jovens de tribos diferentes. A Araucária e a Gralha Azul é uma lenda sul-americana que fala sobre cooperação entre as espécies e equilíbrio ambiental.
‘Tudo Verdim’ – Direção: Patricia Alves, documentário, Brasil/2013 – 13 minutos
O filme nasce da vivência em desenho animado das crianças do território indígena Pankararé do Raso da Catarina – considerado o maior deserto do Brasil. O filme narra uma coleção de memórias das crianças do Sertão, entre pausas, desenhos, toantes e palavras inomináveis.
ODS 5: Empoderamento feminino e igualdade de gênero
‘Claudete e o Bolo’ – Direção: Fádhia Salomão, Animação/Livre, Brasil/2020 – 5 min
Alguém que gosta de fazer bolos e os faz com verdadeira dedicação, esta é Claudete. Seus bolos são apreciados por todos e isso a deixa contente, mas quando se vê sobrecarregada pela demanda excessiva, Claudete terá que tomar uma atitude.
‘Meninos e Reis’ – Direção: Gabriela Romeu, Documentário, Brasil/2016 – 16 minutos
No reisado, um dos folguedos mais populares do Cariri cearense, crianças aprendem a jogar espada com destreza e meninas crescem como rainhas. Mas Maria, a rainha de um dos reisados mais tradicionais da região, está no último ano de reinado e encara o drama de passar a coroa para a irmã mais nova, vivendo um verdadeiro rito de passagem.
‘A menina e o velho’ – Direção: Luciano Fusinato, Animação/10 anos, Brasil/2021 – 10 min.
Uma menina e um velho iniciam uma amizade através dos fios de um varal. Do seu encontro, brotam singeleza e poesia.
‘Por que não tenho um Xerimbabo?’ – Direção: Patricia Alves Dias, Documentário/ +6 anos, Brasil/2020 – 13 min.
XE.RIM.BA.BO, palavra de origem Tupi, quer dizer “a coisa mais querida”. ‘Por que não tenho um Xerimbabo?’ é um ensaio poético biográfico sobre passagens da vida da menina Lia e sua relação com os animais. Assim como outras crianças, ela inventa um mundo próprio de coisas (desenhos, instalações, pop-ups etc.) inserido num mundo de adultos.
‘Meu nome é Maalum’ – Direção: Luísa Copetti, Animação, Brasil/2021 – 8 min.
Maalum é uma menina negra brasileira que nasce e cresce em um lar rodeado de amor e de referências afrocentradas. Logo que sai do seio de sua casa, ela se depara com os desafios impostos pelos discursos e pelas práticas de uma sociedade racista. Assim que chega na escola, todos riem dela. Maalum não entende o porquê e, com ajuda da sua família, vai descobrir o significado do seu nome e transformar a tristeza em orgulho por sua ancestralidade.
Sobre o CineSolar:
O CineSolar é o primeiro cinema itinerante do Brasil movido a energia limpa e renovável: a energia solar. Desde julho de 2013, o projeto já realizou mais de 1300 sessões com exibição de mais de 150 filmes, entre curtas-metragens (de temática socioambiental) e longas, em 476 cidades do país, percorrendo mais de 250 mil quilômetros e chegando a mais de 200 mil pessoas.
Além disso, foram gerados mais de 3 milhões de watts (equivalente a um ano e três meses de uma geladeira ligada) e ministradas cerca de 400 oficinemas, que proporcionam acesso às técnicas básicas e aos elementos que compõem a linguagem cinematográfica.
O CineSolar integra a Solar World Cinema, uma rede internacional de cinemas itinerantes movidos a energia solar, com a participação de vários países como Holanda, África do Sul, Nepal, Chile, Croácia e Austrália, entre outros.
O CineSolar conta com o patrocínio institucional da Mercedes-Benz – Cars & Vans Brasil, patrocínio solar da Clarios – com a bateria Heliar e a Freedom Estacionária, e apoio das marcas Biowash, Cicloway e Bio 2. O projeto também realiza compensação de carbono em parceria com a Ecooar (cerca de 300 árvores já foram plantadas em área de manancial) e promove ações em conjunto com a Unesco Representação Brasil e a Unipaz (Universidade Internacional da Paz).
Sobre a Meta
A Meta constrói tecnologias que ajudam as pessoas a se conectar, encontrar comunidades e crescer empresas. Quando o Facebook foi lançado em 2004, ele mudou a forma como as pessoas se conectam. Aplicativos como o Messenger, Instagram e WhatsApp ajudaram ainda mais a empoderar bilhões de pessoas em todo o mundo. Agora, a Meta está se movendo além das telas 2D, em direção a experiências imersivas como a realidade aumentada e a realidade virtual para ajudar a construir a próxima evolução da tecnologia social.
Fonte: benucomunicacao.com.br