Segundo a companhia, há casos em que o cliente transfere dinheiro para terceiros por meio de QR codes fraudulentos, ligações de falsos atendentes e boletos enganosos
Uma praticidade que vira alvo de criminosos. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) comunicou à imprensa nesta segunda-feira (24) para casos de golpes aplicados contra consumidores por meio do pix. Segundo a Cemig, há casos em que o cliente é enganado por QR codes fraudulentos ou por ligações de falsos atendentes. Boletos enganosos, que resultam em transferência de dinheiro para golpistas, também é comum.
Diante disso, a Cemig aconselha o cidadão a sempre checar o CNPJ e o nome da pessoa destinatária do pix. O ideal é que o consumidor só quite faturas obtidas a partir dos canais de atendimento da empresa: o app e o site Cemig Atende, o telefone 116, a conta física recebida em casa ou o WhatsApp (31) 3506-1160.
Para realizar o pagamento da conta de energia por meio do pix, utilizando a fatura física, basta o cliente fazer a leitura do QRcode com a câmera do celular e pagar a fatura pelo aplicativo do seu banco. O QR code está presente no campo “Reaviso de contas vencidas/ Débitos anteriores” da conta ou ao lado do código de barras tradicional.
As faturas de segunda-via emitidas nos canais de atendimento também disponibilizam a opção para pagamento via pix. Caso o cliente deseje pagar dessa forma e sua fatura física ainda não possua a opção, basta solicitar a segunda-via digital por meio do Cemig Atende Web (atende.cemig.com.br) ou pelo WhatsApp (número 31 3506-1160).
Se o cliente optar por utilizar o aplicativo Cemig Atende, há mais uma facilidade: pelo aplicativo, além da fatura digital com o QR code, existe a opção “Copia-Cola” do código pix para permitir o pagamento em seu banco digital de preferência, sem a necessidade de utilização da câmera do celular.
Confira as dicas da Serasa Premium para não cair em golpes com pix:
- Antes de transferir ou pagar, verifique a identidade de quem está solicitando o pix. Se desconfiar da mensagem, não conclua a operação. Principalmente, em casos de amigos que estão em suposta dificuldade financeira;
- Os aplicativos estão cada vez mais simples de usar e os usuários, mais desatentos, por isso, preste bastante atenção antes de clicar para confirmar uma operação e confira todos os dados;
- Ainda não está acostumado a fazer pix? A dica aqui é fazer testes com amigos e familiares de confiança que já utilizam a tecnologia para treinar as etapas. Nesse caso, vale pedir o dinheiro de volta, pois o processo não envolve nenhum custo para quem envia e recebe;
- Não clique em links recebidos por e-mail, mensagens de SMS, WhatsApp, redes sociais que direcionam a cadastros de chaves pix;
- Cadastre suas chaves pix no canal oficial do seu banco ou fintech. Você pode usar seu número de CPF, de telefone, e-mail ou outro número aleatório para criar as chaves;
- A confirmação da criação da chave pix nunca vem por ligação ou link. Após o cadastro, o Banco Central envia o código por SMS ou e-mail, apenas;
- Não faça transferências para pessoas conhecidas sem antes confirmar por chamada telefônica ou pessoalmente. Lembre-se que o WhatsApp do solicitante pode estar clonado.
Fonte: otempo.com.br