A declaração do presidente se deu após o mesmo ser repreendido por autoridades por causa de suas falas.
A crise vivida em Brasília começou na sexta-feira (9), dia que o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco disse que não aceitará retrocessos na democracia do Brasil. Pacheco ainda continuou e também declarou que qualquer pessoa que agir contra a democracia será considerado inimigo da nação. Alinhado com o pensamento de Pacheco, o ministro do STF, Luís Roberto Barroso declarou que qualquer tentativa de impedir as eleições de 2022 será tratada como crime de responsabilidade.
A situação de Bolsonaro não está confortável, pois Arthur Lira, presidente da Câmara de Deputados também expressou que não irá apoiar e repudia qualquer pessoa que seja contra os princípios democráticos estabelecidos pela Constituição Federal.
A manifestação das mencionadas autoridades acima veio após o presidente da República declarar haver a possibilidade das eleições de 2022 não ocorrerem, caso não haja um sistema confiável de votação. Para Bolsonaro o voto em papel seria o sistema mais seguro.
Após as fortes declarações o índice de rejeição a Bolsonaro aumentou veementemente o que dá espaço para um possível retorno de Lula ao cargo mais importante do Brasil.
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