Uma ação civil pública contra o aplicativo Uber foi ajuizada nesta sexta-feira (26) pela Associação Metropolitana dos Taxistas (AMT). O objetivo é proibir o funcionamento do aplicativo na Bahia, sob multa diária R$ 100 mil.
Além do valor, a classe também pede a condenação e indenização por perdas e danos materiais e também danos morais. “Essa ação visa garantir os direitos do transporte por táxi previstos em lei”, explica o presidente da AMT, Valdeilson Miguel.
Após o recebimento da Ação Civil pela Justiça Estadual, os taxistas pretendem agendar ainda uma carreata até a Justiça Estadual para explicar as dificuldades encontradas pela classe.
Carreata
Na última terça-feira (23), os taxistas saíram em carreata pela cidade contra o Uber. Eles usaram suas buzinas e apitos para chamar a atenção por onde passam.
Os taxistas protocolaram um dossiê com denúncias sobre o transporte clandestino. Segundo o coordenador jurídico do MPF, Dennis Martins, o documento será encaminhado para o mesmo procurador que já estava com um outro dossiê que havia sido protocolado pela categoria no ano passado.
O taxista Gilberto de Oliveira afirmou que a categoria quer manter o direito de trabalhar. “Só estamos aqui pelo direito trabalhar dignamente. Eu tinha dois filhos em escola particular e agora minha realidade não está permitindo mais”, contou.
Fonte: verdinhoitabuna.blog.br