Muita informação. Notícias que são veiculadas o tempo todo, atualizações praticamente em tempo real. Em todo o planeta, novas pesquisas são divulgadas todos os dias. Desde janeiro, o novo coronavírus e a doença provocada por ele, a covid-19 dominam as discussões.
Mas, no meio de tanta informação, há também muita dúvida – ou no mínimo, questões não tão bem explicadas assim. As orientações dadas no início da pandemia ainda valem hoje? Quais são os cuidados que devemos tomar ao sair? Quem precisa ir ao mercado está cumprindo o distanciamento social? É seguro usar o elevador?
Para responder a algumas dessas perguntas, o CORREIO buscou pesquisadores que estão na linha de frente dos estudos sobre o Sars-CoV-2 – o nome oficial do coronavírus.
A pedido da reportagem, três pesquisadores da Rede CoVida – a Rede de Informação Confiável sobre Covid-19, coordenada pelo Centro para Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fiocruz Bahia, e pela Universidade Federal da Bahia (Ufba)- , Julia Pescarini, Miguel Depallens e Naiá Ortelan, tiraram algumas dúvidas. Além deles, o virologista Gúbio Soares, coordenador do Laboratório de Virologia da Ufba, também explicou algumas das questões.
De acordo com o médico de família e comunidade Miguel Depallens, pesquisador da Rede CoVida, essa diferença se deve justamente à substância utilizada.
“O detergente e a água sanitária são considerados mais fortes. A dissolução do vírus é mais rápida, por isso a diferença de tempo”.
Quem deu as informações: Miguel Depallens, pesquisador da Rede CoVida, médico de família e comunidade, professor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufba).