O narrador Galvão Bueno não ficou nada satisfeito com mais um empate sem gols entre Brasil e Iraque no domingo (7) à noite, na segunda rodada da fase de grupos do futebol masculino do Rio-2016. O atacante Neymar, camisa 10 canarinho, foi um dos alvos das críticas pesadas feitas no final da transmissão da TV Globo.
Galvão criticou os jogadores da seleção, que após o empate não pararam para atender a imprensa. “As milhões de pessoas que estão em casa têm direito, sim, de ouvir. O seu ídolo, o seu jogador, aquele que joga com a camisa da Seleção Brasileira. É feio, muito feio. Não é profissional, não é ético e não é correto, sair de campo o time inteiro e se negar a falar. Alguém tinha que assumir e falar”, disse, irritado.
O ex-tenista Guga acompanhava a partida no estúdio da Globo e foi questionado por Galvão: “Quantas vezes você perdeu? Normalmente se perde mais do que se ganha. Mas você já se negou a falar?”. O ex-tenista respondeu: “Acho que nunca na minha vida, porque na derrota também tem coisas boas para falar. E nas derrotas é que a gente acorda no outro dia e melhora”.
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Galvão ainda citou a jogadora Marta, da seleção feminina, que teve o nome gritado pelo público no estádio Mané Garrincha, durante o jogo. No sábado, no Engenhão, o grito no jogo feminino era “Marta é melhor que Neymar”. O narrador afirmou que não existe a comparação de Marta com Neymar.
“Ontem (sábado), no Engenhão, num determinado momento, a torcida começou a gritar que a Marta joga mais do que o Neymar. Eu entendi isso não só como uma brincadeira, mas como um desabafo. O futebol feminino tem jogado aquilo que o torcedor quer ver. E o futebol masculino não joga o que o torcedor quer ver. Até porque não há comparação da Marta com o Neymar. Ela tem cinco Bolas de Ouro, tem todos os títulos. O Neymar pode até vir a ser mais importante do que ela. Hoje, é a Marta. Nesse momento, ela é mais importante”, desabafou Galvão.